Saudade de tanta coisa ...
Saudade daquela moça
que ficava no portão.
Saudade do tal mistério
que só dava refrigério
no tempo da solidão.
Solidão bem diferente,
que aperta o peito da gente
sem machucar coração.
Saudade do amor verdadeiro,
que cantava o mundo inteiro
nas cordas dum violão.
Saudade ... Águas vizinhas,
cachoeiras tão clarinhas,
saudade do meu sertão.
Saudade da meninice,
da inocência, da tolice,
Saudade da emoção ...
(Gwyn)