terça-feira, 3 de julho de 2012

Covarde


Tem medo de amar esse que chora
Evita entregar-se e faz de conta
A aproximação o leva embora
Distante do amor nunca se apronta

Cabeça, tal qual ontem, hoje tonta
Não pensa que o tempo é fatal
Prefere ser um reles imortal
Pois não enfrentará verdade pronta

Na vida o infeliz segue contrito
Correndo feito louco, foge aflito
A negligenciar a liberdade

O sentimento mudo é um defeito
Covarde, sente a dor dentro do peito
Cerrando os olhos para a realidade ...

(Gwyn)


Nenhum comentário:

Postar um comentário