terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ingratos


Li em algum lugar que "ingratidão é o pior castigo" e concordo com o que li. Ingratos são mesquinhos, roubam-nos a sensação de bem-estar de te-los proporcionado algum momento de satisfação em suas vidas. O ingrato é aquele que, realmente, cospe no prato em que comeu e ainda vira as costas para quem o ajudou.

Triste, também, é observar o ingrato durante o ato do não reconhecimento. Ele se acha autossuficiente e independente, depois que conseguiu o que precisava, é lógico. No caso, não precisa mais de você, de ninguém. Ele não precisa de sua ajuda agora e, então, você passa a ser um objeto descartável. Você passa a não ter mais importância no ambiente ou na situação em que o ingrato vive. 

Na verdade, na cabeça do ingrato, você nunca fez nada que o ajudasse e ele nunca precisou de você, porque sempre fez tudo sozinho. Portanto, ele nunca agradece e esquece que você existe, facilmente. Sim, porque lembrar da sua existência é provar que seu apoio um dia existiu.

Não satisfeito com a sua forma ingrata de agir, ele ainda acaba "deletando" você de tudo o que diz respeito a sua própria vida. A presença de seu benfeitor passa a incomodá-lo. É um sentimento meio estranho em que ele finge não reconhecer o bem que lhe fizeram, e tenta enviar para o espaço a criatura inconveniente que teve como objetivo a humanidade de ajudá-lo. E claro ... o fez, para que um "ser humano", sem o menor respeito pelo sentimento alheio, descaradamente, passe por você, em qualquer local do Universo e finja, simplesmente, que nem o conhece.

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